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Arquitetos: Cláudio Vilarinho
- Área: 2200 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:João Morgado
Descrição enviada pela equipe de projeto. Propomos um edifico com uma imagem singular para o Campus. Um edifício que quebre a monotonia cinzenta existente (referindo-nos não só à questão pictórica do Campus, mas à “crise global sem fim”), ao mesmo tempo, que seja capaz de cativar.
A procura por temas de tecnologia de futuro, foi a gênese da imagem proposta para o edifício. A pele apresentada, através de uma reinterpretação arquitetônica, retrata o poder simbólico do propósito do IB-S.
Usamos como referência os Nanotubos de Titânio. Associados a recentes descobertas, os Nanotubos de Titânio são entre outros, dotados de capacidades de reutilização e de produção barata, tornando-se assim numa inspiração para uma arquitectura que procura a sustentabilidade como ideal.
Nos dias de hoje, nas instalações da Universidade do Minho, ocorrem processos de investigação no que toca ao desenvolvimento de materiais; um desses exemplos é o que ocorre no Laboratório de Engenharia Civil.
No sentido do desenvolvimento de sinergias comuns, propomos a pele em elementos pré-fabricados num material de Matriz Cimentícia.
Este material reforçado com micro-fibras, não possui uma armadura convencional, o que poderia originar problemas de corrosão; entre outras características, é um material muito dúctil, plástico, fluido, auto-compatível, permite controlar a abertura de fissura, logo não fendilha, permite a inclusão de pigmentação/óxidos, não necessita de manutenção do material em si e possui um período de vida longo; permite também potenciar a liberdade arquitetônica.